Assim, ostentando o orvalho da manhã nem parece uma armadilha silenciosa, à espera de um qualquer incauto que passe. Lembra-me Cavaco que silenciosamente vai tecendo a sua teia, também ele à espera das vítimas distraídas que fiquem ao seu alcance.
Cansado. Com o dorso curvado pelo peso dos dias e pela miséria das mentiras diárias. Ou apenas um ser despojado e humilde, como se tivesse saído agora de um qualquer útero.
Mais um exemplo, da dinâmica económica característica do Cavaquistão, de má memória. Em busca de mais um tacho e a sonhar com o presidencialismo, até é capaz de dizer mal de si próprio. Como dizia o poeta, "ó glória de mandar, ó vã cobiça....."
O silêncio de Cavaco destina-se a fazer esquecer a marca que deixou na sociedade portuguesa. Cabe a quem tem memória, relembrar o milagre cavaquista. Deixo aqui alguns habitantes desse oásis, ostentando traços da genialidade económica dinamizada pelo sr.Anibal de Boliqueime.
Aos interessados, informo que encontrei o interruptor que acende a luz ao fundo do túnel. Contrariamente ao que nos querem fazer crer, não se encontra relacionado com nenhuma candidatura à presidência. É apenas um modesto interruptor, que já nem deve funcionar, depois de tantos anos de inactividade.