UTOPIA

Porque Abril é cada vez mais uma utopia. Deixo-vos com as palavras de José Afonso.

Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
Gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo, mas irmão
Capital da alegria

Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
É teu a ti o deves
lança o teu desafio

Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso, a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para os lados do oriente
Este rio, este rumo, esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?

Mancha negra!

A mancha negra que ameaça o ideário de Abril, tem crescido demasiado nos últimos tempos. Agora que nos preparamos para comemorar mais um aniversário dos cravos, é tempo para estar vigilante e recusar esse avanço.

Recta final

Termina hoje o terceiro ano desta aventura bloguitíca. Amanhã inicia-se um novo ano, com mais fotos e com a promessa de uma maior regularidade. Um abraço a todos os amigos, que por aqui vão passando.

Revestimento natural

Quando os homens se demitem de conservar as estruturas que criaram, a natureza encarrega-se de as transformar de forma criativa.

Saloia

O Festival do Queijo, Pão e Vinho já acabou. É tempo para deixar aqui a homenagem à saloia, verdadeira protagonista nesse processo de transformar erva em queijo de Azeitão.
Até à próxima, valente ovelha.