25 de Abril sempre

Abril tocava assim!
Artemsax "Entreparedes", ou como Carlos Paredes vive no interior de uns Saxofones. Excelente!

Abril a preto & branco

Em 2004 Ana Lima Neto retratava Abril a preto e branco, desta maneira excelente.

Sempre o Cravo

Pelo menos na paleta dos artistas, continua vivo.

Cravo de Abril

Chegou com a força e a cor da juventude. No esplendor do seu vermelho, espalhou um perfume inebriante quase alucinógeneo. Atingiu-nos com as suas promessas de doce pólen. Acreditámos.
Os anos foram passando, e da cor, perfume e promessas do viçoso cravo, pouco sobrou.
Jaz morto e apodrece como tantos outros sonhos.

Presos!

Mais uma ideia engraçada dos nossos governantes.
Acabam com o presídio de Pinheiro da Cruz, no seu lugar nascem centenas de moradias, dois campos de golfe e sabe-se lá o que mais. E para acabar a substituição, nós que não jogamos golfe nem somos ladrões, teremos de pagar uma nova prisão.

Sensação esquisita

Sinto uma sensação esquisita no estômago. Será alguma coisa que comi?

Aniversário Bloguite

No dia 11 de Abril de 2005 a Bloguite invadiu pela primeira vez este espaço. Foi um ano cheio de mudanças, quase nunca para melhor, apesar de tudo cá vamos conseguindo manter a doença controlada. A todos os amigos que por aqui têm passado, o obrigado pela visita e a promessa de tentar manter o virus no activo.
O dia em que nasci mourra e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar;
Não torne mais ao Mundo, e, se tornar,
Eclipse nesse passo o Sol padeça.

A luz lhe falte, O Sol se [lhe] escureça,
Mostre o Mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.

As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.

Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao Mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!

Luís de Camões

Exílio

Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades


Sophia de Mello Breyner Andresen

Nuvens negras

Nenhum espaço em branco
é impune
nenhum espaço negro
é impune
nenhum espaço
em negro e branco
satisfaz o tom
cinzento dos ratos
que roem a nossa raiz.


Zeca Magalhães


Correntes

Será que a corrente do "peer to peer" é suficientemente forte para resistir aos ventos que se avizinham?

estacionamento

Com tantos burros por aí, como é que sobra um lugarzinho de estacionamento.