Abril tocava assim!
Artemsax "Entreparedes", ou como Carlos Paredes vive no interior de uns Saxofones. Excelente!
Cravo de Abril
Chegou com a força e a cor da juventude. No esplendor do seu vermelho, espalhou um perfume inebriante quase alucinógeneo. Atingiu-nos com as suas promessas de doce pólen. Acreditámos.
Os anos foram passando, e da cor, perfume e promessas do viçoso cravo, pouco sobrou.
Jaz morto e apodrece como tantos outros sonhos.
Os anos foram passando, e da cor, perfume e promessas do viçoso cravo, pouco sobrou.
Jaz morto e apodrece como tantos outros sonhos.
Presos!
Aniversário Bloguite
No dia 11 de Abril de 2005 a Bloguite invadiu pela primeira vez este espaço. Foi um ano cheio de mudanças, quase nunca para melhor, apesar de tudo cá vamos conseguindo manter a doença controlada. A todos os amigos que por aqui têm passado, o obrigado pela visita e a promessa de tentar manter o virus no activo.
O dia em que nasci mourra e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar;
Não torne mais ao Mundo, e, se tornar,
Eclipse nesse passo o Sol padeça.
A luz lhe falte, O Sol se [lhe] escureça,
Mostre o Mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.
As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.
Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao Mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!
Luís de Camões
O dia em que nasci mourra e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar;
Não torne mais ao Mundo, e, se tornar,
Eclipse nesse passo o Sol padeça.
A luz lhe falte, O Sol se [lhe] escureça,
Mostre o Mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.
As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.
Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao Mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!
Luís de Camões
Exílio
Nuvens negras
Correntes
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